Setenta anos atrás, antes de ela ser famosa, antes de tirar um “a” de seu primeiro nome, antes de ser uma ingênua da Broadway, antes de seu nariz ser uma aspiração, Barbra Streisand era, como ela própria admitiu, “muito chata de se ter por perto”.
Por: Rachel Syme
Ela nasceu impaciente e convencida de seu potencial – os ingredientes básicos da celebridade e de uma criança extremamente desagradável. Quando Streisand era criança no Brooklyn, na década de 1940, ela costumava rastejar até a escada de incêndio de seu prédio miserável e conduzir debates filosóficos com sua melhor amiga, Rosyln Arenstein, que era uma ateia convicta. Um dia, Streisand disse a Arenstein que iria provar a existência de Deus. Ela apontou para um homem na rua e disse que, se orasse bastante, ele desceria do meio-fio. Em segundos, ele obedeceu. “Tive dois pensamentos naquele momento”, escreve Streisand em seu enorme livro de memórias, “My Name Is Barbra” (Viking). “Um: Uau, que sorte! E dois: Deus existe, e eu simplesmente consegui que Ele fizesse o que eu queria, orando. Acho que foi aí que comecei a acreditar no poder da vontade”.
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