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«NOTA DO EDITOR» Que mundo é esse?

 Por: Nessim Hamaoui


Antes que você responda, que é o que temos, como diz minha tia em hebraico “Ze ma yesh”, quero dizer que já tivemos um mundo bem melhor.


O que acontece quando vemos um antissemitismo tão crescente misturado a uma forte onda de violências? Quem conhece pouco da história vai nos remeter para os anos 30 do século passado. Ou seja quase 100 anos atrás o mundo viu uma foto como esta que estamos vivendo agora.


Este mundo moderno está correndo muito depressa para um abismo de radicalismo que só um milagre pode recolocar nos trilhos.


Existe um desequilíbrio entre vários grupos que acabam por minar o entendimento do que é melhor para este planeta que vivemos.


De um lado temos os chineses interessados em dominar a logística mundial com custos bem abaixo do mercado graças à quase escravidão de seu bilhão e meio de pessoas em um estado totalitário onde liberdade é um sonho.


Temos os russos que Putin reina de maneira à Luis XIV – “O estado sou eu” e resolve agora “O mundo sou eu”! Invade a Ucrânia e, pera aí, isto também lembra os anos 30 do século passado.


E temos os Estados Unidos, tão desejado por tantos imigrantes do mundo todo, e que desde a segunda guerra mundial é um xerife do mundo democrático.


E aí neste triangulo estamos todos os outros.


Irã é o malvado muçulmano xiita que quer esmagar Israel e os Estados Unidos e que recebe apoio russo e chinês. Por sua vez o Irã apoia grupos terroristas - Hamas e Hezbollah financiando a ação deles. Também temos o caso na América do Sul, onde o Irã está atrás do ataque em 1994 à AMIA na Argentina que causou a morte de 84 pessoas e que a justiça ainda não prendeu nenhum culpado!


Então temos o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e agora mais intenso com o Hezbollah ao norte, tudo levando a crer que é uma ordem do Irã, a serviço deste lado totalitário do mundo.


Querem destruir o Ocidente?


Como disse Bibi Netanyahu ao Congresso americano, querem destruir Israel e os Estados Unidos. Ou será que querem destruir a democracia?


Mas aí a gente se depara com nossa América do Sul repleta de exemplos de que a palavra democracia tem sido usada para grupos totalitários - vide o caso da Venezuela.

O que vai acontecer?


Vamos começar por Israel e aí nós vamos prevalecer e seremos acusados pelo mundo totalitário e claro por alguns judeus acadêmicos.


As eleições americanas serão decisivas para o mundo democrata, pois existe uma divisão gritante entre o que pensam republicanos e democratas, sobre como conduzir os destinos do país.


Os russos vão ter que aguentar o Putin e seu reinado e a China só pensa em ganhar mais espaço no mundo apoiando estados como a Venezuela.


E o Irã, esperamos que a população acorde e retire esta tirania do clero radical do poder. A outra opção pode vir de fora se o avanço nuclear não for interrompido.

Sinto não poder trazer nenhuma perspectiva de Paz.


Mas não posso trazer uma falsa realidade, mas posso sonhar em milagres.

E como disse Ben-Gurion “Em Israel, ser realista é acreditar em milagres”.


Matéria publicada na edição de agosto de 2024 da revista Kadimah

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