Por: Beila Trief Roitman
Acho que tive um pesadelo. Acordei em Berlim. Era noite em um dia de novembro de 1938. Ouvi gritos, corre-corre, xingamentos: judeus genocidas! Corri até a janela e vi uma multidão com rostos cobertos, impedindo pedestres de adentrarem em restaurantes, suásticas, estrelas de Davi marcando lugares de comércio e residências pertencentes a judeus. Olhei em volta e me dei conta que a cidade não é Berlim, é Nova York e o ano é 2023.
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