Por: Alberto Moghrabi
Daquela vez a gente teve que ir fugindo mesmo. Quem é que ia aguentar mais um seminário sobre judaísmo estando justo ali, onde tudo tinha começado?
Da janela da sala de aula a gente podia enxergar a cidade velha, o sol brilhando no domo dourado da mesquita de El Aksa. Sem dar muito na vista, saímos de fininho e tomamos o ônibus que nos levaria até a Porta de Jaffa. Depois de ultrapassar as grossas muralhas, por dentro daquela entrada em L à prova de aríetes o ambiente mudava por completo.
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