O status dos judeus nos países árabes piorou dramaticamente em 1948, pois muitos países árabes declararam guerra, ou apoio a guerra contra o recém-fundado Estado de Israel. Os judeus eram ou desarraigados de seus países de longa residência ou subjugados, reféns políticos de o conflito árabe-israelense. Em praticamente todos os casos, quando os judeus deixaram o país, as propriedades individuais e comunitárias foram confiscadas sem indenização. Desde 1948, mais de 850.000 judeus deixaram seus locais de nascimento e suas casas em cerca de 10 países árabes. Hoje, menos de 7.000 judeus permanecem nesses mesmos países. O fato de que os judeus deslocados dos países árabes eram de fato refugiados de verdade, sob direito internacional, está fora de questão.
Este Relatório não deve ser mal interpretado como ‘anti-árabe’ ou ‘anti-palestino’. Este relatório fornece uma informação precisa da narrativa histórica sobre a situação e a fuga de judeus de países árabes que nunca é reconhecida pela comunidade internacional nem reconhecida pelos países árabes. Provas convincentes apoiam o apelo à justiça para reparar a vitimização de judeus que viveram em países árabes e as violações em massa dos direitos humanos de que foram vítimas.
Os co-autores do livro:
O honorável Irwin Cotler, P.C., O.C., M.P. é membro canadense do Parlamento e crítico da oposição pelos direitos humanos. Ele é o ex-ministro da Justiça e procurador-geral do Canadá, e professor de direito (de licença) na Universidade McGill.
Ele testemunhou como perito em direitos humanos perante Comissões Parlamentares no Canadá, Estados Unidos, Rússia, Suécia, Noruega e Israel, e deu palestras em grandes encontros acadêmicos e profissionais internacionais na América, Europa, Ásia, África e Médio Oriente.
Advogado internacional de direitos humanos, o professor Cotler atuou como advogado de ex-prisioneiros políticos de consciência na União Soviética (Andrei Sakharov), África do Sul (Nelson Mandela), América Latina (Jacobo Timmerman) e Ásia (Muchtar Pakpahan). Mais tarde, ele serviu como consultor jurídico internacional para o ambientalista russo preso Aleksandr Nikitin; o dramaturgo nigeriano e Prêmio Nobel Wole Soyinka; o grupo chileno-canadense Vérité et justice no caso Pinochet; e o prisioneiro político sino-canadense, professor KunLun Zhang. Mais recentemente, ele atuou como conselheiro do professor Saad Edin Ibrahim, o principal defensor da democracia no mundo árabe.
David Matas é advogado em prática privada em direito de refugiados, imigração e direitos humanos em Winnipeg, Manitoba, Canadá. Para a B’nai Brith Canada foi Presidente da Liga para os Direitos Humanos 1983-85 e Vice-Presidente 1996-1998. Ele ocupou o cargo de Conselheiro Honorário Sênior de 1989 até o presente.
O Sr. Matas foi membro da delegação canadense à Assembleia Geral das Nações Unidas em 1980; Práticas e Procedimentos de Imigração da Força Tarefa 1980-81; membro da delegação canadense à Conferência das Nações Unidas sobre um Tribunal Penal Internacional 1998; membro da Delegação Canadense ao Fórum Internacional de Estocolmo sobre o Holocausto, 2000; Diretor do Centro Internacional de Direitos Humanos e Desenvolvimento Democrático (Direitos e Democracia) 1997-2003; Delegação canadense à Organização de Segurança e Cooperação na Europa Conferências sobre Antissemitismo e Intolerância Viena 2003, Berlim 2004 e Bucareste 2007.
O Sr. Matas é autor de seis livros, incluindo “Justice Delayed: Nazi War Criminals in Canada” Summerhill Press, 1987 com Susan Charendoff; “Fechando as Portas: O Fracasso da Proteção aos Refugiados” Summerhill Press 1989 com Ilana Simon; “Não Mais: A Batalha Contra as Violações dos Direitos Humanos” Dundurn, 1994; “Palavras sangrentas: ódio e liberdade de expressão” Bain & Cox, 2000.
Stanley A. Urman é Diretor Executivo de Justiça para Judeus de Países Árabes, uma coalizão internacional que busca direitos e reparação para judeus deslocados de países árabes.
Anteriormente, atuou como Diretor Executivo do Centro para a Paz e Cooperação Econômica no Oriente Médio, Vice-Presidente Executivo, Liga da Amizade América-Israel; Diretor Executivo da Fundação Canadense de Direitos Humanos; e Diretor Executivo Nacional do Congresso Judaico Canadense.
Tendo recebido um Bacharelado em Artes pela Universidade Sir George Williams e um Mestrado em Ciências em Estudos Sociais pela Universidade de Boston, o Sr. Urman é atualmente PhD em Assuntos do Oriente Médio no Centro para Mudança Global e Governança da Rutgers University.
